Eu tive um colega de faculdade que dizia que uma das verdades mais absolutas era: O sistema não permite, senhor. E ele estava certo, hoje tive mais um exemplo disso. São certas coisas que depois de dois anos nos EUA você se desacostuma.
Precisamos ligar para o atendimento do cartão de crédito do Brasil para resolver um problema. Temos um telefone VoIP de Recife e então ligamos para o atendimento local. No primeiro contato claro que a ligação caiu. Aí me veio uma ideia brilhante: Já que estamos no exterior vamos ligar para o atendimento no exterior.
No verso do cartão tinha um número de São Paulo para a pessoa ligar a cobrar caso tenha problemas no exterior. Liguei direto, nem a cobrar foi, e consegui atendimento. Quer dizer, desatendimento pois o rapaz me disse que ele não poderia realizar o atendimento já que se tratava de um cartão gold mas ele ia transferir a ligação para a outra central. Expliquei ao rapaz que estávamos com problemas de teclar os números do cartão pois o telefone VoIP estava bloqueando o tom.
O rapaz falou que teria que transferir a ligação de qualquer maneira para a outra central. Eu pedi que ele então transferisse a ligação direto para uma pessoa com quem poderíamos falar os números do cartão. Ele me disse que não poderia fazer isso, que teria que transferir para a outra central e eu teria que teclar os números, eu insisti que não conseguíamos fazer isto e ele insistiu que teria que transferir.
Tentei então o golpe de mestre (eu pensava): "Você pode me transferir para o seu supervisor para eu explicar isso a ele?". O rapaz me disse que teria que transferir para a central gold, eu repeti que não conseguiria ser atendido. Aí veio o desfecho brilhante: ELE TRANSFERIU A LIGAÇÃO. E eu que me lasque para lá... "Ele que se vire", deve ter pensado.
Aí eu pergunto: Como colocam uma pessoa assim no atendimento ao cliente no exterior? Por que não colocam o telefone correto no verso do cartão?
Será que o cliente que está em viagem no exterior ligaria para o cartão de crédito só para perguntar as horas? Imagine você no alto da Torre Eiffel e tem a ideia de ligar para o cartão para saber se está chovendo no Rio de Janeiro. Não é possível que uma central de atendimento ao cliente no exterior tenha um sistema tão limitado e pior, muito pior: PESSOAS TÃO LIMITADAS.
Como estou nos EUA tinha várias alternativas de conexão, poderia usar meu celular, Skype e meu VoIP. Imagine-se num safari na África ou numa viagem para surfar numa ilha remota na Indonésia. Tenho amigos que já fizeram viagens como estas e com certeza levaram seus cartões de crédito. Você está longe de casa, tem problemas, liga para o número que te é informado e não consegue atendimento.
É inaceitável que uma operadora de cartão de crédito mundial tenha um atendimento de mercearia de quinta categoria.
Finalmente, depois de várias tentativas, conseguimos teclar os benditos números e conseguimos o atendimento. Não sem antes perder alguns fios (pretos) e ganhar outros (brancos)...
sábado, 27 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
Chicago - 18 a 21 de Agosto de 2010
Vista do centro de Chicago da rodovia que vai para o aeroporto de Midway
Mais uma viagem para Chicago para participar de uma exposição do nosso sistema. A diferença é que desta vez me lembrei de levar a câmera e também tive um final de tarde / início de noite livre para dar uma volta. Como fiquei bem em downtown dessa vez, o final de tarde foi proveitoso. Claro que ainda faltou muita coisa mas já deu para ter um gostinho desta cidade fantástica que é Chicago.
No primeiro dia ficamos trabalhando no hotel já que tínhamos que dar os últimos retoques na apresentação da terça-feira. Terça de manhã, no caminho para a exposição já deu para bater umas fotos. Na foto abaixo aparece o Soldier Field que é o campo do Chicago Bears na NFL.
Soldier Field
Junto do Soldier Field fica o Field Museum que é o museu de história natural de Chicago que contem, entre outras atrações, Sue, o maior e mais completo tiranossauro conhecido. Só consegui ver a lateral do museu mas pelo menos já sei onde fica para poder voltar depois... hehehehehe
Field Museum
Quando cheguei do primeiro dia da exposição troquei de roupa rapidinho e parti para a rua. Tinha dado uma olhada no mapa e saí andando. Fui para o lado oeste em direção à biblioteca Harold Washington, ao prédio da bolsa de valores de Chicago e da Torre Willis.
Biblioteca Harold Washington
A mesma, numa foto mais artística... hehehe
A torre Willis era conhecida como Sears Tower, quando era a sede da rede de lojas de mesmo nome, e foi o prédio mais alto do mundo durante quase 25 anos. O prédio foi construído entre 1970 e 1973 e ainda é o prédio mais alto das américas.
Willis Tower vista do Grant Park
Durante esta semana muitos prédios de Chicago faziam uma homenagem ao mês da consciência sobre o câncer de mama. Os prédios então se colorem de rosa e enviam mensagens. Na foto abaixo a torre Willis com luzes rosas visto da janela do meu quarto à noite.
Torre Willis com luzes rosas
Depois de andar para oeste voltei ao parque Grant pela Congress Parkway. De lá se tem uma vista muito legal do skyline de Chicago, inclusive um dos prédios mais bonitos para mim que é o Smurfit-Stone Building, também conhecido como Diamond Building. Este prédio tinha a mensagem "Think Pink" escrita com luzes nas janelas em seu teto inclinado.
O Diamond Building está logo à minha direita
Depois caminhei um pouco mais em direção ao Lago Michigan que é considerada a terceira "costa" dos EUA depois das do Atlântico e do Pacífico e é a praia de Chicago, com areias branca e macia. Incrivelmente este lago tem ligação com o Golfo do México através de uma série de canais.
Jardim no Grant Park com a Buckingham Fountain ao fundo
No caminho para o lago passei pela Buckingham Fountain que não tem nada a ver com o palácio londrino mas sim com a família que doou o dinheiro para construí-la. Curiosamente a fonte foi inspirada na fonte Latona no palácio de Versailles.
Buckingham Fountain
Aí começou a escurecer e ficou na hora de voltar para o hotel. Embora não tenha tido tempo de ir pelo menos até o Millennium Park, achei legal porque tenho mais um motivo para voltar.
Skyline visto do Grant Park
domingo, 17 de outubro de 2010
Miami Dolphins 23 X 31 NY Jets - 26-Sep-2010
Eu sei e já disse que não se deve levar os filhos para o primeiro jogo contra time grande. Mas o problema é que também no Futebol Americano o time local é o Íbis. Aí fica difícil...
Mas fomos lá. Já tinha ido 2 vezes para o Sun Life Stadium, uma vez para o show de Paul McCartney e outra para um jogo de Baseball. Desta vez a quantidade de carros era impressionante. Todos os estacionamentos estavam lotados, paramos o carro muito longe e ainda faltava mais de meia hora para o jogo.
Caminhada básica do carro até o estádio.
O negócio é que os americanos tem um hábito chamado tailgating, literalmente de tampa do porta-malas. Eles levam churrasqueira, cerveja, mesas portáteis, cadeiras e fazem uma festa no estacionamento antes dos jogos. Como o jogo era à noite e tínhamos um aniversário para ir, não conseguimos ver mais este típico hábito americano.
Eu, Simon e Fred. Esse meu passo de odalisca na verdade é a coreografia dos Dolphins representando a barbatana do golfinho.
Na entrada do estádio tinha muita gente e todas as entradas estavam lotadas. Cláudia ficou um pouco nervosa com o tumulto até porque estávamos com Gabriel e Mariana. Se bem que ele nem ligou e ela estava adorando tudo.
Impressionante como os meninos gostaram e prestaram atenção no jogo.
Logo que entramos descobrimos que estávamos do lado oposto das nossas cadeiras. Resolvemos comprar logo comida e umas cervejas. Aí a primeira ocorrência do péssimo serviço do estádio nos fez perder o primeiro touchdown da partida. Tudo bem que foi do outro time mas queria ter visto...
A pobre da Vanuzia assistiu o jogo com uma muralha na frente. O cara não sentava nem por um decreto...
Este touchdown ainda me rendeu uma dedada na cara de um torcedor do Jets. E isto é outra coisa interessante. Os torcedores da NFL são loucos. Nem pareciam os americanos comportadinhos que a gente vê na TV, teve briga do lado de fora do estádio e também do lado de dentro. Ainda bem que perto da gente não teve nenhuma confusão.
Esse cara era uma figura, mesmo perdendo conseguia manter um ar superior em qualquer jogadinha irritando os torcedores dos Jets.
Na fileira da frente da gente tinha um grupo de amigos que metade torcia pelos Jets e metade pelo Dolphins. Eles ficavam se perturbando o tempo todo. Mas como eram amigos o clima ficou tranquilo inclusive com outros torcedores que estavam na área. Tinha um inclusive com uma boneca inflável.
Os caras emprestaram o capacete para Gabriel bater uma foto.
Na volta a gente ainda se lascou, o trânsito estava muito pesado e só tinha uma saída para o Norte. Resultado: Chegamos em casa só às 3 da manhã...
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Ringo Starr - Mais um sonho realizado, Hollywood 15 de Julho de 2010
Como prometi a mim mesmo depois do show de Paul McCartney em Abril, fui ver Ringo. O show foi dia 15 de julho no Hard Rock Live no complexo do Seminole Hard Rock Hotel and Casino, em Hollywood, pertinho de casa.
Ringo toca com músicos muito competentes que fizeram um certo sucesso nos anos 60, 70 e 80. São eles:
- Edgar Winter - Teclados / Saxofone / Percussão - Site Oficial
- Gary Wright - Teclados - Site Oficial
- Richard Page (Mr. Mister) - Baixo - Site Oficial
- Wally Palmar (The Romantics) - Guitarra
- Rick Derringer (The McCoys) - Guitarra - Site Oficial
- Gregg Bissonette - Bateria - Site Oficial
Todos eles também cantam seus sucessos do passado. Destes, as mais conhecidas são Broken Wings (Page), Talking in Your Sleep (Palmar) e Hang On Sloopy (Derringer). O que impressiona é a qualidade musical e o entrosamento deles. Considerando que esta é uma banda temporária - "só para ter o que fazer durante o verão", segundo Ringo - o entrosamento realmente chama a atenção e isso só acontece pela qualidade dos caras.
Bom, vamos ao que interessa: Ringo. O cara é uma figura. Ele confirmou essa impressão que eu tinha dele. Enquanto Paul é mais bom moço e mescla momentos de emoção com piadas (legais mas) de salão, Ringo é relax e fica tirando onda o show todo. Pelo que me lembre ele não tocou no nome dos Beatles o show todo. Ele só se referia como "aquela outra banda famosa que eu fiz parte" ou "essa banda que vocês estão pensando" ou simplesmente "a outra banda".
Ringo acabou de completar 70 anos e está muito em forma. Ele se movimenta o show todo, ou está cantando (bem) e dançando (maaal) ou está tocando bateria. Tem um outro baterista que é quem toca de verdade, porque tem hora (ver foto acima) em que ele só canta. É engraçado ver eles tocando juntos pelo sincronismo nos movimentos.
Claro que a gente mais esperava era que ele tocasse mais músicas dos Beatles mas as que ele tocou foram ótimas. A primeira foi "I wanna be your man", muito boa, conheci e aprendi a gostar jogando The Beatles Rockband no Wii, assim como "Boys". A próxima da lista dos Beatles foi "Yellow Submarine" que ele cantava na versão original. Todas as músicas (à exceção de Boys) foram escritas por Lennon e McCartney especialmente para Ringo cantar, por isso o vocal não varia muito. Já Boys é uma música que Ringo gosta muito e tocava antes unir aos Beatles e foi gravada com ele nos vocais no álbum Please Please Me. Coincidentemente os Beatles sempre a incluíam nos shows do The Cavern como a música do baterista, que na época ainda era Pete Best.
O vídeo abaixo tem alguns trechos do show. O show começa só por volta de 1:30 (um minuto e meio) do vídeo.
A última (ou últimas) músicas foram incríveis. Quando todos os outros fazem aquele coro na introdução "With a Little Help From My Friends" é impossível não se emocionar. Ele depois dá uma saidinha de charme e volta para cantar "Give Peace a Chance" de John Lennon, nessa eu quase fui às lagrmas.
Set List:
1. It Don't Come Easy (Starr)
2. Honey Don't (Starr)
3. Choose Love (Starr)
4. Hang On Sloopy (Derringer)
5. Free Ride (Winter)
6. Talking in Your Sleep (Palmar)
7. I Wanna Be Your Man (Starr)
8. Dream Weaver (Wright)
9. Kyrie (Page)
10. The Other Side of Liverpool (Starr)
11. Yellow Submarine (Starr)
12. Frankenstein (Winter)
13. Peace Dream (Starr)
14. Back Off Boogaloo (Starr)
15. What I Like About You (Palmar)
16. Rock and Roll, Hoochie Koo (Derringer)
17. Boys (Starr)
18. Love Is Alive (Wright)
19. Broken Wings (Page)
20. Photograph (Starr)
21. Act Naturally (Starr)
22. With a Little Help from My Friends (Starr)
23. Give Peace a Chance (Starr)
Foram 2 horas de show e posso dizer que me valeu cada centavo que gastei. Pela qualidade do show, pela qualidade técnica dos músicos e sem dúvida nenhuma por ter visto o outro Beatle vivo. Pena que não consegui falar com ele sobre meu projeto para a nossa banda de canhotos com Paul. Agora espero que demore muito, mas muito mesmo para eu ver George e John ao vivo...
A prova de que eu estava lá
Ringo toca com músicos muito competentes que fizeram um certo sucesso nos anos 60, 70 e 80. São eles:
- Edgar Winter - Teclados / Saxofone / Percussão - Site Oficial
- Gary Wright - Teclados - Site Oficial
- Richard Page (Mr. Mister) - Baixo - Site Oficial
- Wally Palmar (The Romantics) - Guitarra
- Rick Derringer (The McCoys) - Guitarra - Site Oficial
- Gregg Bissonette - Bateria - Site Oficial
Todos eles também cantam seus sucessos do passado. Destes, as mais conhecidas são Broken Wings (Page), Talking in Your Sleep (Palmar) e Hang On Sloopy (Derringer). O que impressiona é a qualidade musical e o entrosamento deles. Considerando que esta é uma banda temporária - "só para ter o que fazer durante o verão", segundo Ringo - o entrosamento realmente chama a atenção e isso só acontece pela qualidade dos caras.
Ringo na abertura do show
Bom, vamos ao que interessa: Ringo. O cara é uma figura. Ele confirmou essa impressão que eu tinha dele. Enquanto Paul é mais bom moço e mescla momentos de emoção com piadas (legais mas) de salão, Ringo é relax e fica tirando onda o show todo. Pelo que me lembre ele não tocou no nome dos Beatles o show todo. Ele só se referia como "aquela outra banda famosa que eu fiz parte" ou "essa banda que vocês estão pensando" ou simplesmente "a outra banda".
Ringo na bateria
Ringo acabou de completar 70 anos e está muito em forma. Ele se movimenta o show todo, ou está cantando (bem) e dançando (maaal) ou está tocando bateria. Tem um outro baterista que é quem toca de verdade, porque tem hora (ver foto acima) em que ele só canta. É engraçado ver eles tocando juntos pelo sincronismo nos movimentos.
Claro que a gente mais esperava era que ele tocasse mais músicas dos Beatles mas as que ele tocou foram ótimas. A primeira foi "I wanna be your man", muito boa, conheci e aprendi a gostar jogando The Beatles Rockband no Wii, assim como "Boys". A próxima da lista dos Beatles foi "Yellow Submarine" que ele cantava na versão original. Todas as músicas (à exceção de Boys) foram escritas por Lennon e McCartney especialmente para Ringo cantar, por isso o vocal não varia muito. Já Boys é uma música que Ringo gosta muito e tocava antes unir aos Beatles e foi gravada com ele nos vocais no álbum Please Please Me. Coincidentemente os Beatles sempre a incluíam nos shows do The Cavern como a música do baterista, que na época ainda era Pete Best.
O vídeo abaixo tem alguns trechos do show. O show começa só por volta de 1:30 (um minuto e meio) do vídeo.
A última (ou últimas) músicas foram incríveis. Quando todos os outros fazem aquele coro na introdução "With a Little Help From My Friends" é impossível não se emocionar. Ele depois dá uma saidinha de charme e volta para cantar "Give Peace a Chance" de John Lennon, nessa eu quase fui às lagrmas.
Set List:
1. It Don't Come Easy (Starr)
2. Honey Don't (Starr)
3. Choose Love (Starr)
4. Hang On Sloopy (Derringer)
5. Free Ride (Winter)
6. Talking in Your Sleep (Palmar)
7. I Wanna Be Your Man (Starr)
8. Dream Weaver (Wright)
9. Kyrie (Page)
10. The Other Side of Liverpool (Starr)
11. Yellow Submarine (Starr)
12. Frankenstein (Winter)
13. Peace Dream (Starr)
14. Back Off Boogaloo (Starr)
15. What I Like About You (Palmar)
16. Rock and Roll, Hoochie Koo (Derringer)
17. Boys (Starr)
18. Love Is Alive (Wright)
19. Broken Wings (Page)
20. Photograph (Starr)
21. Act Naturally (Starr)
22. With a Little Help from My Friends (Starr)
23. Give Peace a Chance (Starr)
Foram 2 horas de show e posso dizer que me valeu cada centavo que gastei. Pela qualidade do show, pela qualidade técnica dos músicos e sem dúvida nenhuma por ter visto o outro Beatle vivo. Pena que não consegui falar com ele sobre meu projeto para a nossa banda de canhotos com Paul. Agora espero que demore muito, mas muito mesmo para eu ver George e John ao vivo...
sábado, 10 de julho de 2010
St John Party - 2010
Look at the sky my love / Look how beautiful it is / Look at that multi-colored balloon / that is going up in the sky
Se Luiz Gonzaga fosse americano, ele teria escrito essa musica? Acho que não, que aqui não tem São João. Ôpa! Tem festa de São João sim! Com direito a fogueira e milho assado, matutinho e matutinha...
Olha a quadrilha! Anarriê!
A Rainha da festa com os matutinhos
Aqui nos EUA tem muito milho. Embora seja um pouco diferente, o gosto é mais doce, deu para lembrar um pouco da terrinha.
Eu e Gabriel "dicascando o mio"
A "fogueira" acesa na véspera de São João! O homem da casa (vulgo eu) não morre esse ano...
Milho assado é tão bom, com uma manteiguinha então...
PS: O site do Sao Joao de Caruaru é www.caruaru.com.br ou www.caruaru360graus.com.br mas podiam ter feito o Google pegar ne? SEO neles! E Viva São João!!!
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Deus recompensa a Excelência
É simplesmente impressionante como o povo americano é doutrinado a trabalhar duro para atingir o sucesso. Acabo de passar mais de 30 minutos vendo uma pregação do Ministro Joel Osteen na televisão. O que me chamou a atenção foi o fato de ele falar tanto em trabalho num sermão religioso.
A mensagem dele foi a de que devemos fazer com excelência (excel) até mesmo quando ninguem está vendo. Ele deu diversos exemplos de como devemos trabalhar duro para conseguir o que queremos, como a passagem bíblica da escolha da esposa de Isaac, filho de Abraão. Também deu exemplos de como quando fazemos um trabalho mal feito ele será descoberto.
Veja alguns exemplos de como glorificar Deus de acordo com Joel Osteen:
Acho que mais da metade da população brasileira hoje é da opinião de que vencer na vida é passar em um concurso público para trabalhar pouco e ganhar muito. Antes que os servidores públicos me ataquem (inclusive Claudia), não estou dizendo que os servidores não querem trabalhar ou trabalham pouco. O que quero dizer é que a maioria dos que estão fora querem mesmo é uma boquinha.
Se você leu o livro 1808 de Laurentino Gomes - se não leu, leia - você deve se lembrar de uma passagem que para mim foi a mais marcante do livro. Nela o autor diz que os filhos da elite brasileira do século XVIII eram educados em Portugal, principalmente em Direito na Universidade de Coimbra pois esta era a carreira que dava mais chance de se conseguir uma vaga no serviço público.
Acho que o serviço público quando feito por vocação, com dedicação e seriedade é uma das atividades mais louváveis que existem. Servir a população, muitas vezes sem boa estrutura e tendo que ser criativo para driblar as dificuldades impostas para que o povo tenha uma vida melhor, é algo de que se deve orgulhar. É uma pena que existam tantos que preferem simplesmente não fazer nada.
Se estes que não fazem nada escutassem o Ministro Osteen e glorificassem Deus nas 6 ou 8 horas em que estão no trabalho todos ganharíamos. O Dalai Lama diz que quando você faz o bem a alguem a sua vida melhora pela paz de espírito que esse ato traz.
O fato é que o americano trabalha, e trabalha muito, para vencer na vida. E vencer na vida para os americanos é ser alto funcionário de grandes empresas com um excelente salário e bônus ou ter sua própria empresa faturando muito dinheiro.
A mensagem dele foi a de que devemos fazer com excelência (excel) até mesmo quando ninguem está vendo. Ele deu diversos exemplos de como devemos trabalhar duro para conseguir o que queremos, como a passagem bíblica da escolha da esposa de Isaac, filho de Abraão. Também deu exemplos de como quando fazemos um trabalho mal feito ele será descoberto.
Veja alguns exemplos de como glorificar Deus de acordo com Joel Osteen:
- Realizando uma grande venda para sua empresa.
- Desenvolvendo um software para o seu departamento.
- Fazendo coaching com algum colega.
Acho que mais da metade da população brasileira hoje é da opinião de que vencer na vida é passar em um concurso público para trabalhar pouco e ganhar muito. Antes que os servidores públicos me ataquem (inclusive Claudia), não estou dizendo que os servidores não querem trabalhar ou trabalham pouco. O que quero dizer é que a maioria dos que estão fora querem mesmo é uma boquinha.
Se você leu o livro 1808 de Laurentino Gomes - se não leu, leia - você deve se lembrar de uma passagem que para mim foi a mais marcante do livro. Nela o autor diz que os filhos da elite brasileira do século XVIII eram educados em Portugal, principalmente em Direito na Universidade de Coimbra pois esta era a carreira que dava mais chance de se conseguir uma vaga no serviço público.
Acho que o serviço público quando feito por vocação, com dedicação e seriedade é uma das atividades mais louváveis que existem. Servir a população, muitas vezes sem boa estrutura e tendo que ser criativo para driblar as dificuldades impostas para que o povo tenha uma vida melhor, é algo de que se deve orgulhar. É uma pena que existam tantos que preferem simplesmente não fazer nada.
Se estes que não fazem nada escutassem o Ministro Osteen e glorificassem Deus nas 6 ou 8 horas em que estão no trabalho todos ganharíamos. O Dalai Lama diz que quando você faz o bem a alguem a sua vida melhora pela paz de espírito que esse ato traz.
O fato é que o americano trabalha, e trabalha muito, para vencer na vida. E vencer na vida para os americanos é ser alto funcionário de grandes empresas com um excelente salário e bônus ou ter sua própria empresa faturando muito dinheiro.
sábado, 29 de maio de 2010
Hollywood Beach
Hoje acordamos meio sem ter o que fazer até que quem manda - Cláudia - determinou: Vamos para a praia! Embora a previsão fosse de chuva, aqui em Weston e arredores estava fazendo um sol massa...
Consultamos o oráculo (www.weather.com) e ele nos disse que Key Biscayne ia pipocar. Pipoco do trovão porque a previsão era de tempestade. Consultamos então nosso consultor local de praias (Beny) que nos indicou a praia de Hollywood. Essa opção também tem uma grande vantagem em relação a Key Biscayne, é muito mais perto.
Montamos a nossa estrutura bem perto de onde paramos o carro. Ah, outra vantagem: gastamos só $2 de estacionamento. A ida para Key Biscayne nos custa $1.50 de pedágio mais $8 de entrada no parque.
Assim que chegamos brincamos um pouco na areia até Gabriel se acostumar com a ideia de entrar na água.
Consultamos o oráculo (www.weather.com) e ele nos disse que Key Biscayne ia pipocar. Pipoco do trovão porque a previsão era de tempestade. Consultamos então nosso consultor local de praias (Beny) que nos indicou a praia de Hollywood. Essa opção também tem uma grande vantagem em relação a Key Biscayne, é muito mais perto.
Montamos a nossa estrutura bem perto de onde paramos o carro. Ah, outra vantagem: gastamos só $2 de estacionamento. A ida para Key Biscayne nos custa $1.50 de pedágio mais $8 de entrada no parque.
Assim que chegamos brincamos um pouco na areia até Gabriel se acostumar com a ideia de entrar na água.
Jogamos futebol
Futebol Americano
Caio até sorriu para a foto. Tá bom, não foi um sorriso, mas acho que foi um dos maiores sorrisos da temporada!
Olha Gabriel à milanesa!
Mariana ficou brincando na sombra. Dessa vez ela deu uma pausa nos planos de dominar o mundo. Também, a praia tava vazia...
No final das contas até Gabriel adorou!
domingo, 23 de maio de 2010
Sunshine State Games - Lacrosse
Vimos um jogo de Lacrosse pela televisão e ficamos interessados em conhecer um pouco mais este esporte. O Lacrosse é um dos poucos esportes jogados durante o verão. Procurando na internet descobri que haveria um torneio neste final de semana. Mais, trata-se do maior festival multi-esportivo da Florida, os Sunshine State Games.
Fomos então para Parkland no noroeste do condado de Broward. Mais uma vez nos impressionamos com a qualidade dos parques, no caso, do Pine Trails Park.
Havia ao menos 5 campos de jogo com gramado impecável. Não fomos ver a parte dos brinquedos, mas pelas fotos do site a variedade é grande. Não é à toa que este é um dos parques mais populares da região.
Montamos nosso camarote na beira do campo mais próximo que era onde estavam rolando os jogos dos meninos do High School.
É interessante ver como os americanos incentivam seus filhos a praticar esportes. Por aqui um bom desempenho em campo pode render uma boa bolsa na universidade já que praticamente todas mantem programas esportivos das mais variadas práticas: football (americano), basquete, baseball, soccer (nosso futebol), volei, softball (espécie de baseball), lacrosse, tenis, golfe...
O jogo é muito interessante com muito contato pessoal, e às vezes parece ser violento. É uma mistura de futebol, hoquei sobre a grama e Jai Alai. Porém com muitos equipamentos de segurança, capacete, luvas, e até uma armadura para o tronco, não há machucados.
Eles também incentivam muito o fair play com todos os jogadores fazendo o brado do time no início e no fim do jogo não interessando o resultado. Na foto acima os dois times se cumprimentam após o jogo.
Voltamos para casa onde rolou um churrasquinho com banho de mangueira e banheira para os meninos e um pagode / forró no iPod de Caio que, claro, não sorriu para a foto...
Apesar de o churrasco ter sido regado a Diet Pepsi, nos empolgamos e rolou até um rala-bucho...
Fomos então para Parkland no noroeste do condado de Broward. Mais uma vez nos impressionamos com a qualidade dos parques, no caso, do Pine Trails Park.
Havia ao menos 5 campos de jogo com gramado impecável. Não fomos ver a parte dos brinquedos, mas pelas fotos do site a variedade é grande. Não é à toa que este é um dos parques mais populares da região.
Montamos nosso camarote na beira do campo mais próximo que era onde estavam rolando os jogos dos meninos do High School.
É interessante ver como os americanos incentivam seus filhos a praticar esportes. Por aqui um bom desempenho em campo pode render uma boa bolsa na universidade já que praticamente todas mantem programas esportivos das mais variadas práticas: football (americano), basquete, baseball, soccer (nosso futebol), volei, softball (espécie de baseball), lacrosse, tenis, golfe...
O jogo é muito interessante com muito contato pessoal, e às vezes parece ser violento. É uma mistura de futebol, hoquei sobre a grama e Jai Alai. Porém com muitos equipamentos de segurança, capacete, luvas, e até uma armadura para o tronco, não há machucados.
Eles também incentivam muito o fair play com todos os jogadores fazendo o brado do time no início e no fim do jogo não interessando o resultado. Na foto acima os dois times se cumprimentam após o jogo.
Voltamos para casa onde rolou um churrasquinho com banho de mangueira e banheira para os meninos e um pagode / forró no iPod de Caio que, claro, não sorriu para a foto...
Apesar de o churrasco ter sido regado a Diet Pepsi, nos empolgamos e rolou até um rala-bucho...
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